Olá a todos! Não é a primeira crítica que escrevo para esse blog, mas essa tem algo em especial, pois hoje inauguro um novo espaço aqui. Jeff Hardy (do Hardy Question) e eu comentávamos sobre inovações para o blog e decidimos ambos abrirmos nossos espaços aqui. A origem do nome do meu espaço é simples: Scott Hall. Foi fácil criar o nome, bastava pensar em um dos wrestlers que mais gosto e me inspirar em uma de suas gimmicks. Por isso, bem vindos ao Bad Guy’s Space.
Hoje falarei sobre aqueles que são odiados pela maioria, porém todos sabem que são os mais engraçados, chamativos e espertos que temos no ramo.
Muitos wrestlers enxergam uma dificuldade em sair do topo dos mais amados, para irem ao topo dos mais vaiados e desprezados pela torcida. Outros adoram isso e preferem ser heels por uma carreira inteira. Um heel apenas é bom quando o público o ama pelo que ele faz, ou o odeia pelo o que ele faz.
Ouvir seu nome durante um combate todo e ver um público eufórico apenas por você aparecer na arena, é um privilégio exclusivo para poucos. É como estar no paraíso, um verdadeiro sonho. Tornar-se heel não é um pesadelo, é algo ótimo, é uma experiência inigualável. Torna-se um pesadelo a partir do momento que você é enxergado pelos bookers como “o cara que tem que bater a luta toda e perder porque o seu oponente é mais amado”. Temos vários casos disso no wrestling, em especial, na WWE.
Começo falando do maior heel da história. WOOOOOOOOOOOOOOOOO! Nature Boy... Ric Flair. Ele conquistou 16 títulos mundiais, e dos 16, metade ou mais foram de um modo sujo. Flair marcou história não só com sua Figure Four Leglock, mas também com seus múltiplos Low Blows. Já fui muito criticado por afirmar: Sting é o que é graças a Ric Flair!
Sting era conhecido, mas ele realmente explodiu com a “ajuda” que Flair deu em sua carreira, pois Nature foi exatamente “o cara que tem que bater a luta toda e perder porque o seu oponente é mais amado”.
Austin chegou à WWE deixando sua imagem estampada em cada canto. Assim que chegou, teve feud com Undertaker e Bret Hart. Outro que “chegou chegando” foi The Rock. Com a saída de Hogan da WWE, Vince ficou sem pessoas que segurassem bem o Main Event, e foram Undertaker, Bret Hart e Shawn Michaels, que não deixaram a empresa cair. Austin e The Rock têm duas coisas em comum: a falta de técnica e o dom de atrair o público. Curioso ou não, dois dos três que conseguiram carregar a empresa nas costas e ajudaram a manter a mesma viva, foram os que fizeram o início do extremo sucesso de Austin e The Rock. Por tempos, Taker e HBK sofreram de tal injustiça.
E quando o sonho torna-se um sonho melhor ainda?
Bem, isso vem a ser a melhor parte dessa crítica.
Posso começar falando de ... Edge! Se Edge foi bom conquistando o Intercontinental Championship ou o World Tag Team Championship ao lado de Hogan, melhor ainda foi quando Edge passou a integrar o roster dos vilões. Sua carreira decolou de forma surpreendente. Outro exemplo? JBL, Chris Jericho, Randy Orton... os melhores anos de suas respectivas carreiras, são os que vivem ou viveram os personagens maldosos.
Eles vivem mais do que de promos provocativas e jogos sujos, eles vivem também de equipes. Equipes me lembram stables. E stables me lembra:
O grupo mais sujo e cômico que já pude ver. O sucesso de muitas carreiras, deve-se à nWo. Eis que aqui reina o lado oposto do título da crítica. O sonho havia tornado-se tão doce que nada conseguia parar eles. Hogan abandonando as cores vivas e aderindo ao preto, lutando melhor, usando mais moves, mais cadeiras, cinturões... Hall e Nash finalmente viram as portas do sucesso e ao pisarem na WCW, o futuro foi, tornarem-se grandes lendas no esporte.
A nWo não foi a primeira stable, mas sem dúvidas foi e é a mais conhecida. Stables vem de um passado distante, que já contava com Ric Flair. Os Four Horsemen iniciaram tal estilo de andarem juntos, acompanhados de lindas mulheres e sem desprezar o relógio de ouro.
É uma infelicidade ver as federações criarem stables atualmente e não atingirem o sucesso. Somos salvos por Main Event Mafia, que foi até hoje a melhor aposta da TNA.
Quando ando por alguns sites dos Estados Unidos, vejo que muitos dizem que sentem falta dos anos de ouro do wrestling. Talvez muitos sintam falta de um wrestling mais trabalhado, stables de verdade e com boa duração, campeões de respeito e heels que não fossem totalmente submetidos à super poderes.
São eles que dão um sentido a mais a cada show, aprendemos a admirá-los pelo que eles representam e sabemos que sem eles, tudo isso não teria graça.
Agradeço a todos!
Uma boa tarde e bom início de semana.
Até o próximo Bad Guy’s Space!
8 comentários:
isso muito bom ^^
mtoo boom mesmo
num gostu di edge e di fliar mais u taker di hell deve se foda vei
flw ae
fico bonit
LEGAL NUITO DAORA!!!!!!!!!!!!!
A COISA QUE SINTO MUITA SALDADE É DO DX!!!!!!!!!!!!
PRA MIM ERA A MALHOR ÉPOCA....HUHUHU
ABRAÇOS..ITS TIME TO PLAY THE GAME!!HUHHU
muito legal so acho q deveriam dizer mas sobre os lutadores atuais e passados quem vai ser o lutador numero 1 pro cinturao quem pode mudar da raw para a ecw e etc...
Assim como os vilões de desenho e fimes, o mundo do Wrestling não poderia deixar de ter estes personagens "do mal", sem eles, não haveria graça.
Como não se lembrar do nosso querido Nature Boy, como Alison disse, o melhor heel da história. Undertaker também fez um ótimo papel em seu Heel Turn, mas ainda o prefiro como Face. :D
Edge, um ótimo Heel, faz este papel com perfeição e, em minha opnião, o melhor do roma Heel.
Ótimo trabalho Alison.
Historia sem o cara malvado nao tem graça.
Wresling sem hell idem...
WWE precisa reascender a boa epca dos bons heels e trazer de volta a "guerra" que era travada show a show, aquela vontade de correr pra casa e assitir o que vai aocntecer, voltar o elemento surpresa e tudo aqulo que só um bom heel sabe fazer
otima materia Alison
e The Rock eh bom sim, nao discute =] sauhasuashuasausagasy
ae cara fico mto bom e interesant
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